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Mostrando postagens de maio, 2018

Gostoso demais!

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Tem gente que não consegue alcançar meu sentimento em relação a esse bondinho, nem consegue entender a dor que sinto quando ele sofre ameaças por ação de vandalismo, descaso político ou longas paralisações para que continue a crescer, como a última de mais de três meses. Mas cada vez que uma dessas coisas acontece - ou até simultaneamente - é como se me arrancassem um pedaço do coração que bate forte por essa cidade que eu amo tanto, impedindo-a de cumprir seu destino de trazer tanto orgulho não só a seus filhos e a tantos outros que nela vivem, mas a brasileiros de todos os cantos do país e gente do mundo inteiro que vem até aqui apenas para conhecer seus encantos, que mistura o cotidiano urbano com características naturais que não existem em qualquer outra parte do planeta. Mas se não conseguem entender todo esse amor quando falo, quem sabe se cantando - com toda a poesia que a música tem o poder de semear - não fica mais fácil? Fica então aí a minha versão de "Go

O som do Rio entre os monstros sagrados do Jazz

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Muito já se falou do chorinho, um dos mais populares ritmos cariocas da primeira metade do século XX, como o “jazz” que se faz fora das terras do Tio Sam, pela característica que ambos possuem de permitir todo tipo de improviso por seus intérpretes. Mas quando o foco é posto sobre a estrutura melódica dos dois ritmos, não se encontra um traço comum entre eles no que toca a compasso, marcação, melodia, harmonia e até componentes culturais típicos nas expressões musicais dos dois países. No entanto existe um outro ritmo também do Rio – nascido desta vez no seio da classe mais abastada de sua zona sul – cuja semelhança com o estilo musical popularizado em New Orleans, a partir dos anos 20 do século passado, se mostra tão forte em seus elementos melódicos que nem se nota a passagem de um para o outro a não ser pelo idioma: a Bossa Nova. E quando são interpretados nos dos idiomas, independente de qual música, por representantes de lá e de cá, torna-se praticamente impossível distin

A pergunta inevitável

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A gente bem que tenta andar nele como se estivesse usando um transporte comum numa cidade comum, mas não consegue se sentir nem numa coisa nem noutra. A sensação é de estar deslizando num daqueles mirabolantes brinquedos da Disney por um parque encantado, diante da paisagem que vai sendo mostrada na janela como se fora a tela de uma dessas animações de contos de fadas, onde só se vê beleza por todo lado!