Se os bairros do Rio fossem países...
SE OS BAIRROS DO RIO FOSSE PAÍSES...
Catete seria PORTUGAL:
Na ponta da zona rica. Teve muitas glórias no passado e ainda conserva
qualidade de vida e um jeito simpático e acolhedor.
Laranjeiras seria a HOLANDA:
Favorita da galera que curte miçangas combinadas com erva e muita
fumaça.
Botafogo seria a ALEMANHA:
Além de centro empresarial da região, um de seus pontos fortes são seus
bares nos quais se bebe rios de cerveja.
Alto da Boa Vista seria a Suiça:
Quando todos os outros lugares fervem, o povo se manda pra lá pra se ver em território neutro e naquele clima delicioso dos Alpes, entre um momento e outro passado no meio da muvuca.
Humaitá seria a Turquia:
É apenas um caminho posicionado entre dois mundos que perdeu seus
atrativos por não saber nem de que lado fica.
Copacabana seria a ITÁLIA:
Caótica, decadente, barulhenta, cheia de problemas onde ninguém se
entende, mas que todo mundo continua querendo conhecer.
Leme seria a GRÉCIA:
Uma Copacabana em escala menor, apenas com a praia melhorada.
Ipanema seria a ESPANHA:
Muita gente bonita, permanente clima de festa, topless na praia, beijo gay... Tudo liberado!
Leblon seria a FRANÇA:
Esbanja intelectualidade com bookeries
por todo lado, e se vangloria da gastronomia, mas não disfarça o ar de “nariz
em pé”.
Barra da Tijuca seria os ESTADOS
UNIDOS:
Esbanja dinheiro e exibe poder, idolatrada pelos novos ricos mas cafona
e sem identidade própria, longe de tudo e onde não se vive sem carro. Seu “way
of living” embalado pelo sonho americano faz os que moram lá acreditarem
que vivem no melhor lugar do mundo. Mas depois que a vivenciam o sonho da
maioria é se mudar para a Zona Sul.
Jacarepaguá seria a CHINA:
Superpopulosa e cheia de indústrias. Sonha em ser rica como os EUA (a Barra),
mas mantém os dois pés no terceiro mundo.
Recreio dos Bandeirantes seria o
CANADÁ:
Rico mas que se mantém no ostracismo usufruindo de sua órbita em torno do
vizinho gigante.
Tijuca seria a RÚSSIA:
Ainda que tendo perdido a nobreza de outrora, permanece como potência e
território de transição entre a zona mais rica e a mais pobre.
São Cristóvão seria o IRÃ:
Um dia já foi a Pérsia de califas e princesas, mas agora parece mais uma
Teerã bombardeada.
Méier seria o BRASIL:
Querido por todos, mistura pobres com classe média e sofre com a
criminalidade, mas traz a alegria de se sentir o coração onde tudo no entorno é
apenas periferia.
Cachambi seria a ARGENTINA:
Sempre quis ser o Méier, mas não é.
Manguinhos, Bonsucesso e Alemão seriam
a FAIXA DE GAZA, a SÍRIA e o AFEGANISTÃO:
Por conta dessa característica comum dispensam maiores explicações.
Madureira seria a ÍNDIA:
Caótica, superlotada, gente desleixada por todo lado, vaca na rua e
tudo o mais, mas dona de um valor cultural inestimável.
Campo Grande seria o MÉXICO:
Mistura seu status de centro regional importante com perene estado de
guerra entre o tráfico e a milícia. Clima de paraíso para quem quer tirar vantagem
em cima dos outros, e de caos para as vítimas.
Vila da Penha seria a ÁFRICA DO
SUL:
Preserva o orgulho de se sentir “nobre” no centro de uma região que não
consegue alcançar o segundo degrau.
Pavuna e adjacências seriam a
ÁFRICA SUBSAARIANA:
É aquele lugar que o resto do mundo quer mais é que ele se exploda.
Bangu seria... Bem, esse frita ovo no asfalto, mas não tem correspondência porque o inferno é apenas um lugar, mas não é país.
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