Expansão do Metrô Linha 3 - Projeto vem avançando e já tem prazos

Saiu na Globo:  RJTV no G1

Uma nova promessa de implantação da Linha 3 do metrô, ligando o Rio a São Gonçalo, foi feita nesta segunda-feira, durante uma apresentação do plano de expansão do modal feita pela Secretaria de Estado de Transportes. Pelo projeto estão previstos três novos trechos com 31 novas estações, mais 44 quilômetros de trilhos e um túnel dentro da Baía de Guanabara até 2032. Os investimento previstos são na ordem de R$ 28,8 bilhões que poderão ser via Parceria Público-Privada (PPP) ou Cepacs (Certificado de Potencial Adicional de Construção).

A Linha 3, prometida diversas vezes sem nunca ter saído do papel, foi apresentada como uma das principais frentes do plano de expansão e prevê a ligação entre a Praça Quinze, no Centro do Rio, até Guaxindiba, em São Gonçalo, com parada em Niterói, na Praça Arariboia. Esse novo trecho terá 21,7 km de extensão, sendo 3 km deles passarão debaixo da Baía de Guanabara, através de um túnel que será cavado entre a Praça 15 e a Cantareira, em Niterói. A concretização da obra representará a primeira ligação metroviária direta entre a capital e a Região Metropolitana e deve consumir investimento de R$ 14,6 bilhões.

— Vamos conectar o Rio a São Gonçalo e Niterói com um transporte de alta capacidade e conforto. É um sonho antigo que agora começa a sair do papel. A população será a principal beneficiada — prometeu Reis.

O plano anunciado pelo secretário prevê ainda a extensão da Linha 2, com investimentos na ordem de R$ 4,4 bilhões e terá uma ampliação de 3,7 km, ligando o Estácio à Praça Quinze; e a Linha 4 compreendendo um trecho de 19km entre o Jardim Oceânico e o Recreio, com investimentos previstos de R$ 9, 8 bilhões.

O governo do estado conta com a parceria da União e dos municípios para viabilizar a buscas pelos recursos, a articulação no processo de integração dos transportes e participação no modelo de viabilização dos recursos para a expansão do metrô. O próxima passo será a elaboração dos projetos e estudos de modelagem e viabilidade que permitirão a contratação de obras no primeiro semestre de 2026. A previsão é de que os primeiros trechos entrem em operação em 2031.

—O que está sendo proposto aqui é transformador para Região Metropolitana do Rio de Janeiro — disse o prefeito Eduardo Paes, que também participou do anúncio, assim como o prefeito de São Gonçalo, Capitão Nélson e vários outros prefeitos. 

O governo do estado conta com a parceria da União e dos municípios para viabilizar a buscas pelos recursos, a articulação no processo de integração dos transportes e participação no modelo de viabilização dos recursos para a expansão do metrô. O próxima passo será a elaboração dos projetos e estudos de modelagem e viabilidade que permitirão a contratação de obras no primeiro semestre de 2026. A previsão é de que os primeiros trechos entrem em operação em 2031. 

—O que está sendo proposto aqui é transformador para Região Metropolitana do Rio de Janeiro — disse o prefeito Eduardo Paes, que também participou do anúncio, assim como o prefeito de São Gonçalo, Capitão Nélson e vários outros prefeitos. 

Segundo o ministro das Cidades, por enquanto estão garantidos os R$ 20 milhões da União para financiamento do projeto da Linha 3. O estado deve entrar com outros R$ 12 milhões, segundo Reis, para finalizar os três projetos. Jader Filho disse ainda que governo federal só aguarda a conclusão desse primeiro processo para definir as formas de financiamento das obras, que podem contar também com recursos do BNDES.

—É uma obra transformadora para toda Região Metropolitana do Rio de Janeiro — afirmou o ministro, acrescentando que o projeto tem como característica o encurtamento de distâncias. — Estamos discutindo aqui como facilitar o dia a dia das pessoas, encurtar distâncias, fazer com que as pessoas não fiquem perdendo tempo no trânsito, além de dar qualidade ao transporte público.   


A proposta de levar o até a Região Metropolitana é antiga. Entre promessas, mudanças de traçado e anúncios de licitações para estudos e obras, essa novela vem se estendendo pelo menos desde 1968 — quando o projeto metroviário do Rio de Janeiro foi lançado. 


O projeto original do metrô, já previa levar o transporte até Niterói, passando por baixo da Baía de Guanabara, e a conclusão da linha em 1990. Em 1976, o traçado foi ampliado até o bairro de Alcântara.


Ao longo das décadas dezenas de ex-presidentes, ex-governadores e ex-secretários estaduais foram porta-vozes do anúncio de parcerias entre os governos federal e estadual e de alocação de verbas. Em 2001, chegou a ser lançado um edital de licitação, mas só do trecho Niterói-São Gonçalo e de um metrô de superfície. 

Doze anos depois, o então governador Sérgio Cabral e a então presidente Dilma Rousseff anunciaram uma parceria, com o objetivo de arrecadar R$ 2,57 bilhões para a construção da Linha 3, já encurtada, entre Niterói e São Gonçalo. Depois, surgiram ideias de substituir metrô por BRT ou Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para ligar as duas cidades, que acabaram descartadas em 2015.

Em 2023, o governo do estado anunciou edital de concorrência para a realização do que seria mais um estudo "de viabilidade técnica, jurídica, econômica e ambiental" de implementação da Linha 3, agora interligando a Praça Quinze (Rio), a Praça Arariboia (Niterói) e Alcântara (São Gonçalo), passando sob a Baía de Guanabara, o que também não saiu do papel.

(O Globo - 09/06/2025)


Prefeitura de Niterói participa da apresentação de expansão do Metrô

A Prefeitura de Niterói participou, nesta segunda-feira (09), da apresentação da prévia do maior projeto de expansão metroviária do Rio de Janeiro, que inclui a Linha 3, a primeira intermunicipal do Metrô, que ligará Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo. O projeto, que foi apresentado pela Secretaria Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram) e pela Riotrilhos, também prevê a ligação Estácio-Praça XV e a extensão da Linha 4 até o Recreio dos Bandeirantes.

Ao lado de técnicos da pasta, representantes da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) apresentaram um vídeo ilustrativo sobre a expansão, com a proposta dos estudos que serão desenvolvidos. O contrato para a elaboração dos estudos de viabilidade está sendo finalizado. O prefeito Rodrigo Neves ressaltou a importância da Linha 3 que transformará a vida da população não apenas de Niterói.

“A Linha 3 do Metrô vai transformar a vida não só da população de Niterói, mas de moradores de São Gonçalo e de parte da região leste metropolitana, com a redução do tempo de deslocamento, que vai gerar mais qualidade de vida aos trabalhadores, além de promover impactos diretos na fluidez do trânsito da cidade. Essa parceria com os governos estadual e federal é fundamental para que consigamos avançar ainda mais com os projetos e trazer mais desenvolvimento para a nossa cidade. Em pouco tempo, já avançamos este ano com a redução da tarifa do catamarã de Charitas, e da tarifa das barcas entre Praça Araribóia e Praça Quinze, ganhos significativos para a população de Niterói e para quem utiliza o transporte aquaviário para o Rio de Janeiro”, explicou o prefeito.

O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, presente no encontro, anunciou que o Governo Federal vai investir R$ 20 milhões nos estudos para a expansão metroviária do Rio de Janeiro. O Governo do Estado vai aportar cerca de R$ 12 milhões para esta finalidade.

“O presidente Lula pediu que os governadores apresentassem ao governo três prioridades. Uma dessas prioridades era exatamente a Linha 3 do Metrô. Esse foi o compromisso do governo federal: que fizéssemos o financiamento nesse primeiro momento do projeto, que são 20 milhões de reais. Temos ainda o projeto do VLT da Prefeitura de Niterói. Estamos em discussão com a Secretaria de Mobilidade para entregar essa obra aos moradores de Niterói”, afirmou o ministro.

O secretário de Mobilidade, Transporte e Infraestrutura de Niterói, Renato Barandier, disse que Niterói está à disposição para desenvolver mais projetos em razão da escassez de propostas recebidas pelo governo federal.

“Niterói vai assinar em breve o financiamento para o VLT, com recursos do PAC, e também para os ônibus elétricos, com uma frota de 50 ônibus. A integração da Região Oceânica também recebeu recursos do PAC de Mobilidade e agora será o VLT. É o único projeto de VLT do Brasil que foi apresentado, talvez por isso seja o único aprovado pelo governo federal. E a Linha 3 do Metrô é um projeto transformador para quem é do leste metropolitano. São mais de dois milhões de habitantes que vão ter agora uma linha de metrô”, ressaltou Renato Barandier.

O secretário estadual de Transporte e Mobilidade Urbana, Washington Reis, destacou a importância do projeto de expansão metroviária.

“Este é um momento marcante para o Rio de Janeiro. Temos o maior projeto de expansão metroviária da história, que vai solucionar demandas antigas da população e revolucionar a mobilidade urbana do nosso estado. Os engarrafamentos e a emissão de gás carbônico vão reduzir, os deslocamentos e a qualidade de vida dos passageiros vão melhorar, além de gerar muitos empregos”, destacou o secretário Washington Reis.

Linha 3: Praça XV – Niterói – Guaxindiba: primeira linha intermunicipal de Metrô do estado, a Linha 3 ligará os municípios do Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo em um percurso de 28 km e 15 estações, podendo se estender futuramente até Itaboraí. O sistema de transporte, que beneficiará cerca de 650 mil usuários por dia, encurtará de 2h para 40 minutos o tempo de viagens entre Niterói e São Gonçalo, principalmente nos horários de pico, e representará economia significativa no bolso do usuário. Além disso, serão gerados milhares de empregos e haverá redução de engarrafamentos e da emissão de poluentes.

Segundo o Plano Diretor Metroviário (PDM), o primeiro trecho, interligando as estações Praça XV e Arariboia, seria executado através de um túnel subaquático escavado sob a Baía de Guanabara, levando em conta a complexidade do processo de execução da obra e aspectos geológicos e ambientais. A partir de Arariboia, as estações da Linha 3 passarão a operar em nível elevado.

A previsão é de que a estação Guaxindiba seja construída perto da BR – 101, uma das principais rodovias federais do Brasil, promovendo uma maior integração intermodal, recebendo a demanda de municípios vizinhos (Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu e Magé).

Também estiveram presentes o prefeito e vice-prefeito do Rio, Eduardo Paes e Eduardo Cavaliere, respectivamente; o secretário de Urbanismo de Niterói, Carlos Krykhtine; além de prefeitos do leste metropolitano e da Baixada Fluminense.

Expansão do metrô prevê túnel sob a Baía e trilhos do Recreio até São Gonçalo em até 7 anos, a R$ 28 bi

Sistema será ampliado em mais 44 km de trilhos e 31 novas estações até 2032. Estimativa é que os primeiros trechos sejam inaugurados em 2031. 

O Governo do RJ detalhou nesta segunda-feira (9) o projeto de expansão do metrô, que prevê 31 novas estações, mais 44 quilômetros de trilhos e um túnel sob a Baía de Guanabara até 2032. Com investimento de R$ 28,8 bilhões via Parceria Público-Privada (PPP), a iniciativa busca integrar o transporte na Região Metropolitana, reduzir o tempo de deslocamento e gerar empregos.

Uma das principais frentes é a construção da Linha 3, que ligará a Praça 15, no Centro do Rio, até Guaxindiba, em São Gonçalo, com parada em Niterói.

O novo trecho terá 22 km de extensão, dos quais 3 km serão debaixo da Baía de Guanabara. A estimativa é cavar um túnel entre a Praça 15 e a Cantareira, em Niterói. Será a 1ª ligação metroviária direta entre a capital e outros municípios. O investimento previsto só para essa etapa é de R$ 14,6 bilhões.

Outras propostas são a ligação Estácio-Praça 15 e a extensão da Linha 4 até o Recreio dos Bandeirantes, com pelo menos 5 paradas. 


Atualmente, o metrô do Rio conta com 51 km de extensão em 41 estações e transporta cerca de 650 mil passageiros por dia. Com a expansão, o sistema passará de 80 estações

A estimativa é que os primeiros trechos sejam inaugurados em 2031 e o projeto completo seja concluído até o fim de 2032. 


'Virada de chave na mobilidade'


Durante a apresentação, o secretário estadual de Transportes, Washington Reis, destacou que o projeto marca uma virada de chave na mobilidade do estado. 

“Vamos conectar o Rio a São Gonçalo e Niterói com um transporte de alta capacidade e conforto. É um sonho antigo que agora começa a sair do papel. A população será a principal beneficiada”, disse Reis. 

De acordo com o ministro das Cidades, Jader Filho, o projeto tem como principal objetivo encurtar distâncias. "A União de esforços e o que ajuda a melhorar a vida do cidadão que pega o transporte público", afirmou. 

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, destacou a importância de investimentos conjuntos da capital com os outros municípios do Grande Rio. 

"O Rio tem características administrativas e está integrado às outras cidades da região metropolitana. É preciso integrar as necessidades, potencializando recursos e investimentos", garantiu. 


Licitações em 2026 


O investimento será viabilizado por meio de parcerias público-privadas e com investimentos do estado, municípios e BNDES. 

As primeiras licitações e contratações para a realização 

do projeto devem ocorrer no começo do ano que vem. 

A Linha entre Estácio e Praça 15 tem previsão de custo de R$ 4,4 bilhões. A Linha 3, que leva o metrô a São Gonçalo, tem custo previsto de R$ 14,6 bilhões. O projeto de extensão entre Jardim Oceânico até o Recreio deve custar R$ 9,8 bilhões. 


O projeto 


Linha 3: Praça XV- Niterói - Guaxindiba 


A previsão do Governo do Rio de Janeiro prevê que a Linha 3 do metrô, ligando Rio, Niterói e São Gonçalo seja a primeira Linha intermunicipal de metrô do estado. De acordo com o projeto, ela terá 28 quilômetros e 15 estações. O poder público não descarta que ela chegue até Itaboraí futuramente. 

O projeto prevê que a linha atenda 650 mil usuários por dia e encurte de 2 horas para 40 minutos o tempo de viagem entre Niterói e São Gonçalo.  


Por baixo d'água 


Segundo o Plano Diretor Metroviário (PDM), o primeiro trecho, interligando as estações Praça 15 e Arariboia, seria executado através de um túnel subaquático escavado sob a Baía de Guanabara. A partir daí, o metrô operaria na superfície. 

O projeto prevê que a estação Guaxindiba seja construída perto da BR - 101, para facilitar a integração entre modais. 


Estácio - Praça 15  


O trecho entre Estácio e Praça 15 tem previsão de seguir pelo trecho da Rua Frei Caneca e posicionar a Estação Catumbi atrás da Praça da Apoteose. 

O projeto prevê acabar com os cruzamentos operacionais nas estações Central e Botafogo, já que os trens da Linha 2 não precisarão mais acessar os mesmos trilhos que a Linha 1. De acordo com o governo do estado, a medida vai reduzir intervalos da Linha 2. 


Extensão da Linha 4 até o Recreio 


O projeto prevê que o Terminal Alvorada se torne um ponto estratégico de integração, conectando futuras expansões da malha metroviária e integrando a outros transportes, promovendo maior eficiência e acessibilidade à mobilidade urbana na região. 


Estação da Gávea 


Durante a apresentação do projeto, o secretário Washington Reis disse que a obra da estação da Gávea, que teve o reinício anunciado em abril e que está prevista para ser entregue em 2028, será reaberta no fim do ano que vem. 

O projeto estava parado há quase 10 anos. Ao todo, já consumiu mais de R$ 10 bilhões. 

“A obra está acelerada e eu creio que, no fim do ano que vem, vamos entregar”, disse o secretário.

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